Copersucar-Fittipaldi
Ano: 1975.
Ano: 1975.
Chassi: FD01.
Motor: Ford Cosworth DFV 3.0L V8.
Pneu: Goodyear.
Chefe de Equipe: Wilson Fittipaldi Jr. (Brasil).
Projetista: Ricardo Divila (Brasil).
Observações:
Motor: Ford Cosworth DFV 3.0L V8.
Pneu: Goodyear.
Chefe de Equipe: Wilson Fittipaldi Jr. (Brasil).
Projetista: Ricardo Divila (Brasil).
Observações:
O FD01 foi o projeto inaugural da equipe Fittipaldi de Fórmula 1. Assinado por Ricardo Divila, o carro estreou no Grande Prêmio da Argentina de 1975 com o fundador da equipe, o piloto Wilson Fittipaldi Jr., e marcou por suas linhas revolucionárias para a época. De vida curta, o FD01 pegou fogo na 12ª volta da prova e na seguinte, em Interlagos, já recebia a denominação FD02.
Construído num galpão defronte ao Portal 7 (de acesso aos boxes) do Autódromo de Interlagos, o primeiro Fórmula 1 brasileiro, o Copersucar-Fittipaldi FD01 fez sua estréia e única corrida, com essa denominação, no Grande Prêmio da Argentina de 1975 (Foto Fornecida por Secco Consultoria/Dana, Buenos Aires, ARG, 12.01.1975).
Fonte: Diario Motorsport.
Construído num galpão defronte ao Portal 7 (de acesso aos boxes) do Autódromo de Interlagos, o primeiro Fórmula 1 brasileiro, o Copersucar-Fittipaldi FD01 fez sua estréia e única corrida, com essa denominação, no Grande Prêmio da Argentina de 1975 (Foto Fornecida por Secco Consultoria/Dana, Buenos Aires, ARG, 12.01.1975).
Fonte: Diario Motorsport.
No começo Emerson Fittipaldi queria fundar a primeira equipe sul-americana na Formula 1 e conseguiu após aproximadamente um ano de trabalho, tendo seu bólido projetado pelo brasileiro Ricardo Divila, o FD-01. Em 1980 visando internacionalizar a equipe e após o fracasso do modelo F6/F6A, os Fittipaldi compram a Wolf, equipe que disputava o Campeonato de F1 e pertencia ao milionário canadensa Walter Wolf.
Críticas e falta de apoio no país.
Na sua história, a Copersucar teve diversos pilotos como Ingo Hoffmann, Chico Serra e até ajudou a formar um campeão mundial, o finlandês Keke Rosberg, que defendeu a equipe em 1980 e 1981. "As pessoas diziam que o carro era muito fraquinho, que F-1 no Brasil era uma piada e que a equipe não servia para nada.
E a equipe foi perdendo seus patrocinadores", explica Luciano Pires, diretor de Comunicação Corporativa da Dana, fabricante de autopeças, responsável pela restauração do FD-01, primeiro modelo da equipe, vários anos após o encerramento da equipe.
A equipe fechou em 1982, de uma forma melancólica.
Os irmãos Fittipaldi deixaram os carros de lado e não quiseram mais mexer. O modelo FD-01 ficou guardando em um galpão na fazenda da família em Araraquara, interior de São Paulo. Além de deixarem a equipe de lado, restou uma dívida de sete milhões de dólares. "Mas o que mais nos magoou foi o fato de falarem da nossa equipe como um motivo de vergonha porque nunca vencemos uma prova", disse Wilson.
Projeto de restauração do FD-01
Copersucar - Grande Prêmio do Brasil - Interlagos - SP (1976).
Em 2002, a Dana iniciou um projeto para recuperar alguns ícones da ‘mobilidade’, como o monomotor Jaú, primeiro avião que atravessou o Atlântico. Assim, surgiu a idéia para recuperar o FD-01. "Fomos atrás do Wilson, montamos uma equipe interna de quatro pessoas e o mesmo grupo que ajudou na fabricação do primeiro Copersucar", conta Luciano Pires, da Dana. Para recuperação, foram gastos 80 mil dólares.
Há menos de um ano, foi realizado um trabalho árduo na busca de peças. Foram à Inglaterra, Alemanha e outros países. "Tivemos de adaptar algumas coisas, como componentes de segurança que não duram trinta anos, os pneus (um pouco menores que os originais)", explicou Wilson.
Christian Fittipaldi, filho de Wilson, foi prestigiar o pai em Interlagos:
"Não lembro do primeiro modelo. Tinha apenas três anos. Mas tenho uma foto em que estou empurrando a roda traseira, do Fittipaldi número 3, em 1976", falou Christian.
E matou a vontade do pai e deu uma volta com o carro. "Ele está que nem uma criança, como se estivesse me dando um brinquedo novo. Esse brinquedo faz parte da história da vida dele", disse.
Em 1980 Copersucar-Fittipaldi ficou a frente da Ferrari.
Aos que teimam em lembrar da Copersucar, depois Fittipaldi, como um capítulo risível da história da F-1, alguns números são esclarecedores. Na temporada de 1980, por exemplo, o time brasileiro terminou o campeonato com 11 pontos, em oitavo lugar. A Ferrari ficou em décimo, com oito. Dois anos antes, a equipe ficou na frente de McLaren, Williams, Renault e Arrows no Mundial de Construtores. E Emerson Fittipaldi, que juntou-se à Copersucar em 1976, marcou um ponto a menos que Gilles Villeneuve, da Ferrari.
Nas oito temporadas que disputou, a Fittipaldi acumulou 44 pontos em 104 GPs. Foram três pódios, o mais comemorado deles em 1978, um segundo lugar de Emerson no Rio. Nenhuma vitória, mas dezenove presenças nos pontos, numa época em que apenas os seis primeiros marcavam.
Para comparar: a Jaguar encerrou suas atividades em 2004 com 49 pontos e dois pódios em 85 GPs. Era equipe oficial da Ford. A Prost somou 35 pontos em 83 corridas. A Sauber, em 206 largadas, conseguiu apenas seis pódios. Pelos padrões vigentes, pois, a Fittipaldi, hoje, se mantivesse o mesmo desempenho de sua época, estaria ranqueada facilmente entre as chamadas equipes intermediárias.
Nos seus oito anos de vida, a Fittipaldi teve na sua folha de pagamento, além do bicampeão Emerson, o projetista Adrian Newey, hoje na Red Bull e com passagens na Williams e McLaren, Keke Rosberg, que seria campeão pela Williams em 1982, Harvey Postlethwaite, projetista que depois trabalhou na Ferrari e na Tyrrell, e Jo Ramirez, uma espécie de faz-tudo que teve papel importante na logística da McLaren nos anos 80 e 90.
O FD01, restaurado pela Dana, gigante multinacional de autopeças e sistemas automotivos, poderá participar do Festival de Goodwood, na Inglaterra, em um futuro próximo. É a mais importante exibição de carros clássicos de corrida do mundo. A empresa também restaurou o FD04, primeiro carro da equipe pilotado por Emerson.
Fonte: Wikipédia.
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