(JUAN MANUEL FANGIO: a força dominante na década de 50)
Logo após a Segunda Guerra Mundial, a FIA iniciou o campeonato mundial de automobilismo como conhecemos hoje. O campeonato foi nomeado “Formula A” e seria mudado para “Formula 1” logo depois. A palavra “Formula”, contida em seu nome, faz referência ao corpo de regras que um carro produzido por uma equipe precisa seguir para poder competir no campeonato.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, a FIA iniciou o campeonato mundial de automobilismo como conhecemos hoje. O campeonato foi nomeado “Formula A” e seria mudado para “Formula 1” logo depois. A palavra “Formula”, contida em seu nome, faz referência ao corpo de regras que um carro produzido por uma equipe precisa seguir para poder competir no campeonato.
A distância mínima foi alterada inicialmente de 500Km para 300km, o que significava ter mais circuitos à disposição para os Grades Prêmios. A primeira corrida desse recém fundado campeonato foi realizada na Inglaterra no circuito de Silverstone e a prova foi vencida pelo italiano Giusepe Farina pilotando uma Alfa Romeo 158. Para conquistar o primeiro campeonato oficial na história da Formula 1 sobre Juan Manuel Fangio, Farina ainda venceu os Grandes Prêmios da Bélgica, Itália e Suíça.
O estilo de pilotagem na época era visivelmente desajeitado e os pilotos pareciam curvadamente inconfortáveis em seus cockpits, o que dificultava o controle do carro. O novo campeão Farina desenvolveu um novo estilo de pilotagem, com os braços firmes e estendidos ao segurar o volante, o que acabava oferecendo mais base de apoio e relaxamento durante a pilotagem. O estilo fez sucesso e acabou sendo adotado por quase todos os pilotos.
Após a vitória de Giusepe Farina no primeiro ano da Formula 1, Juan Manuel Fangio tornou-se a força dominante na década, vencendo cincos título por cinco equipes diferentes, feito jamais alcançado por nenhum piloto na história.
Uma das mudanças de equipes de Fangio veio exatamente depois de um dos mais trágicos acidentes em toda a história do automobilismo, que vitimou 80 pessoas em uma prova de 24 horas em Le Mans. Fangio pilotava um dos carros da Mercedes Benz que após o retirou-se das competições na Formula 1.
Ainda existem controvérsias se a Mercedes abandonou as competições por não ter competidores à altura ou se o motivo principal foi realmente o acidente de 1955, mas os afastamento da equipes da Formula 1 durou até a década de 90.
Um dos grandes rivais de Fangio na época foi o lendário inglês, Stirling Moss. Moss é considerado um dos maiores pilotos da história da Formula 1, apesar da ironia de jamais ter vencido um campeonato.
Em 1958 Moss foi parado por outro inglês, Mike Hawthorn. Hawhorn pilotava uma Ferrari e derrotou Moss que o combatia em um dos carros mais belos da Formula 1, o lendário Vanwall. Conflitos internos dentro da equipe italiana foram o suficiente para provocar o afastamento definitivo de Hawthorn da Formula 1, que veio a morrer tragicamente logo depois de sua aposentadoria em um acidente automobilístico, mas longe das competições.
O Reino Unido começou então a ser reconhecido como o lar do automobilismo no início da categoria, apesar de suas origens fora da ilha Britânica. Cada vez mais pilotos britânicos juntavam-se à categoria e cada vez mais engenheiros britânicos os auxilliavam. Como conseqüência do sucesso britânico, o início da década de 60 viu o verde escuro de suas equipes ser adotado como a cor oficial da Formula 1.
(FONTES: Sidepodcast e Wikipedia).
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